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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Duelando... - por Raquel Aieundi

No Duelos eu cheguei
Simples, mas cheia de vida
Poemas aqui apresentei
Para dar uma enriquecida
Como cada um de vocês
Que muito, muito admirei.

Duelos me pareceu
Um blog muito saudável
Esse nome idéia me deu
De confrontos de paz
E convívio maleável
Mandei poesias e mais
Textos livres, haikais
Pensamentos etc e tais.

Na verdade não me enganei
Acho que sorte não dei
Com essa tal de Ana
Sabe-se lá de quê.
Cheia de nhenhenhê
Não foi nada bacana.

Viagens históricas à parte
Cultura bem a la carte
Coisas dos livros didáticos
Escritos pelos catedráticos
Que dominam esse país
Com imposição infeliz
É o que ela repete e diz.

Não sei porque usou a bíblia
Livro sagrado, deve ser respeitado
Num duelo assim mundano
Isso não pode mesmo ser encarado
Como ato tão tranqüilo
É, sim, um tanto insano
O que escreveu, tudo aquilo.

No Duelos eu cheguei
No Duelos eu ficarei
Se alguém não gostar de mim
Que encare de frente
Leve esse duelo até o fim
Intelectualmente.


Resposta a “E Caim Matou Abel...”, de Ana.
.

Um comentário:

Anônimo disse...

Comentário por elyana.cordeiro — 21 janeiro 2009 @ 20:07

Não me importa o que você faz para sobreviver.

Quero saber qual a sua dor e se você tem coragem de encontrar o que seu coração anseia.
Não me importa saber sua idade.

Quero saber se você se arriscaria parecer com um louco por amor, pelos seus sonhos, pela aventura de estar vivo.

Não me importa saber quais planetas estão quadrando sua lua.

Quero saber se você tocou o âmago de sua tristeza, se as traições da vida lhe ensinaram, ou se omitiu por medo de sofrer.

Quero saber se você consegue sentar-se com as dores, minhas ou suas, sem se mexer para escondê-las, diluí-las ou fixá-las.

Quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua, se pode dançar com selvageria e deixar o êxtase preenchê-lo até o limite sem lembrar de suas limitações de ser humano.

Não me importa se a estória que você me conta é verdadeira.

Quero saber se você é capaz de desapontar o outro para ser verdadeiro para si mesmo, se pode suportar a acusação da traição e não trair sua própria alma.

Quero saber se você pode ser fiel e consequentemente fidedigno.

Quero saber se você pode enxergar a beleza mesmo que não sejam bonitos todos os dias, e se pode perceber na sua vida a presença de Deus.

Quero saber se você pode viver com as falhas, suas e minhas, e ainda estar de pé na beira do lago e gritar para o prateado da lua cheia…. ? Sim?!

Não me importa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem.

Quero saber se você pode levantar depois de uma noite de pesar e desespero, exausto, e fazer o que tem de fazer para as crianças.

Não me importa saber quem você é, ou como veio parar aqui.

Quero saber se você estará ao meu lado no centro do fogo sem recuar.

Não me importa saber onde, o que, ou com quem você estudou.

Quero saber o que sustenta o seu interior quando todo o resto desaba.

Quero saber se você pode estar só consigo mesmo e se verdadeiramente gosta da companhia que carrega em seus momentos vazios.

Feliz caminhada a todos…..