Creative Commons License


Bem-vindo ao Duelos!
Valeu a visita!
Deixe seu comentário!
Um grande abraço a todos!
(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




domingo, 28 de dezembro de 2008

Proteja-me do Amor - por Ana

Proteja-me do amor!
Socorro! Me salva agora!
Meu coração idiota
vai sucumbir! Não demora!

O amor causa aflição,
muita dor, ressentimento,
frustrações e piripaques,
e muito arrependimento.

O amor prende na teia,
deixa com fome, sedento,
acorrenta na masmorra
de eterno sofrimento.

O amor pega os incautos
ou os bobos de plantão,
leva pra torre, castiga,
tranca todos no porão.

O amor tortura os fracos,
os fortes e heróis também,
é tirano democrático:
não alivia ninguém.

Por favor, tô implorando,
com todo fervor e pavor,
se me ama, mesmo um pouco,
proteja-me do amor!

.

9 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por Bypoesia — 28 dezembro 2008 @ 18:05

Exelente poema muito bom mesmo!!! xD

Anônimo disse...

Comentário por Té, térététété — 29 dezembro 2008 @ 4:08

Maneiríssímo!

Anônimo disse...

Comentário por escrevinhadora — 6 janeiro 2009 @ 15:54

Gostei Ana. Quero participar do blog. Vou preparar um texto.

Anônimo disse...

Comentário por fatinha — 9 janeiro 2009 @ 19:01

Para entrar no espírito dos “duelos literários” proposto no nome do blog, escrevi uma resposta a este poema. Mas não quero duelo algum, é só brincadeirinha. Espero que alguém goste.

“NÃO ME PROTEJA”

Por favor, não me proteja do amor
me deixe amar sem medida
me arriscar na entrega, sem medo de sair ferida
Não me guarde, não me poupe
eu preciso conhecer a estranha aventura de amar
não saia em minha defesa
não me impeça de provar todas as delícias do amor
não me proteja, por favor
eu quero experimentar toda surpresa de amar
se vai ser doce ou amarga, se serei fraca ou forte
se terei alegria ou dor pouco importa
se for assim, que assim seja
porque a vida só vale a pena se for possível amar
sem a embriaguês do amor a vida é mais triste que a morte.

Fá _ B J Perdões, 07/01/2009

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 26 janeiro 2009 @ 9:45

Bypoesia:
Muito obrigada pelo elogio!
Um beijo!

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 26 janeiro 2009 @ 9:46

Té, térététété:
Obrigada! Seus textos também são maneiríssimos!
Beijos!

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 26 janeiro 2009 @ 9:49

Escrevinhadora fatinha:
Obrigada por seu elogio!
Adorei o texto que você criou para me responder! Muito bom! Apareça e poste mais por aqui!
Beijos!

Anônimo disse...

Comentário por fatinha — 9 janeiro 2009 @ 18:59

Estou tentando postar, mas não consigo, sempre dá erro do servidor. Alguém dá uma dica?

Anônimo disse...

Ana
Estava desprotegido
cai num buraco
Difícil dele
foi sair.

Olhar

De repente
o olhar rompe
o tênue tecido invisível,
de uma emoção reservada
Desvenda-se
Cresce
Nos olhar evitamos
Evitamos o desnudar de desejos
de todos insuspeitos.