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sexta-feira, 20 de março de 2009

Augusto de Campos e Péricles Cavalcanti em “Elegia” - por Alba Vieira

Deixa que minha mão errante adentre
Atrás, na frente, em cima, em baixo, entre
Minha América, minha terra à vista
Reino de paz se um homem só a conquista
Minha mina preciosa, meu império
Feliz de quem penetre o teu mistério
Liberto-me ficando teu escravo
Onde cai minha mão, meu selo gravo
Nudez total: todo prazer provém do corpo
(Como a alma sem corpo) sem vestes
Como encadernação vistosa
Feita para iletrados, a mulher se enfeita
Mas ela é um livro místico e somente
A alguns a que tal graça se consente
É dado lê-la
Eu sou um, quem sabe…
.John Donne
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Um comentário:

Anônimo disse...

Lindíssima esta música!
A letra é fantástica!
Adorei ouvi-la aqui!
Obrigada, Alba!