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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Parabéns, Merita, pelo dia 31 de janeiro! - por Alba Vieira

Magnífica
Especial
Revolucionária
Inteligente
Trabalhadeira
Adorável


Ela está fazendo aniversário. Mais um ano e a cada dia fica mais poderosa. Todo o Hospital dos Servidores deveria comemorar, já que aqui foi sempre sua casa. Dedicou-se, durante anos, a cuidar dos seus pacientes, e ensinar e aprender com seus residentes. Mas o que a diferencia é o espírito jovem, aquela risada que enche o ambiente, a alma que sorri sempre que chega querendo discutir um caso. Nunca passa despercebida: sua personalidade é vibrante e calorosa. Tem tanta energia que causa inveja aos mais jovens. Inconvencional, aquariana que é, sempre nos surpreende com seus posicionamentos. Adoro o seu jeito autêntico e sua espontaneidade. É originalíssima, criativa e de bem com a vida. E sua postura com os pacientes é única: ela os trata fraternalmente, com respeito, autoridade e dedicação. É compassiva sem ser afetada e, acima de tudo, tem um espírito científico aguçado, mas nem por isto deixa de lado sua intuição, que é fortíssima. Já presenciei belíssimos diagnósticos que conseguiu fazer de quadros dermatológicos que nenhum outro profissional conseguiu esclarecer. Ela é amiga sincera, às vezes passional, mas sempre coerente com a verdade. Mostra abertamente o que pensa e sempre expõe o que sente. Ajudou a tantas pessoas durante todos os anos de atividade e agora, aposentada (não por sua vontade), continua nos auxiliando nos diagnósticos e ensinando sempre. Seu jeito prático de lidar com os quadros clínicos, tendo como prioridade o bem-estar dos pacientes, demonstra sua competência.
É uma honra desfrutar de sua amizade e companhia no trabalho. Que siga assim pela vida: verdadeira, afetuosa, lúcida, brilhante, autêntica, cheia de saúde e energia.
Parabéns pelo seu aniversário, abraços e beijos.
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Salve Dois de Fevereiro! - por Alba Vieira

Iemanjá que
Mulheres abençoa
Seja louvada!
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O Livreiro de Cabul, de Asne Seierstad - por Ana Maria Guimarães Ferreira


“O Livreiro de Cabul achei maravilhoso, mergulhei nas histórias do Afeganistão, senti na pele, como mulher, a discriminação à mulher, o estrangulamento da sexualidade, a morte da poesia que nasce escondida, os falsos poderes dados às mulheres no pedido da segunda mulher para o marido: as não escolhas…
A burca que é usada não só para esconder o rosto, o corpo, mas também a alma feminina.
Com riqueza de detalhes o livro nos faz refletir sobre quem somos, como somos e o que não nos deixam ser em lugares como esse. Como a tradição nos faz aceitar tudo.
Belíssimo o livro, maravilhosa a narrativa da autora.”
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E você? Que livro você achou belíssimo?
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O Relógio-ideal - por Leila

Um homem muito rico precisava de um relógio novo, não que o dele estivesse quebrado, era porque o que tinha já tinha se tornado “popular”. Não era aconselhável que o continuasse usando e assim foi procurar um modelo mais seleto, como explicou à linda vendedora muitíssimo bem arrumada que lhe servia champagne.
Enquanto isso, um funcionário terceirizado do homem rico foi comprar um relógio novo para seu irmão - quando um rapaz consegue um emprego pela primeira vez merece um relógio de ouro. Mas o funcionário só alcançava relógios de camelô, mas vale a intenção.
- Igualzinho o original pode comparar no Google. - foi o que disse o vendedor enquanto palitava os dentes.

Pensando no relógio como um ideal, quem é o verdadeiro rico? O que troca de ideal por outro mais exclusivo ou que troca para fazer quem ama feliz?
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Solidez - por Alba Vieira

Segurança-clã
Transmite-se mesmo a
Minifamília.
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Alternativas - por Raquel Aiuendi

Os movimentos naquela época eram a busca de soluções e pretextos para a repressão e a repressão era a causa dos movimentos... mais tarde tudo viria a fazer parte de uma mesma engrenagem. Foi assim que, quando criança, cri; depois, enquanto a menina ainda lutava para crer, questionei; em seguida quando “ganhava”’ o mundo, cri no ceticismo e... enfim, o mundo me engoliu: sobre a crença, o questionamento e o ceticismo... preciso de todos e evito me aliar a qualquer deles.
A vida havia passado com explosões e calmarias “às quais dedico momentos de devoto” saudosismo. A maturidade não tem fórmulas massificadas (mas, muitas vezes nos massifica) e, em mim, sinto que chega para abertura de portas e janelas de minha casa, para fincar um mastro e erigir minha bandeira, para definir, dar acabamento e depois desasteá-la oportunamente.
(...)
Sempre senti repulsa por rituais muito determinados em seus simbolismos, com característica doutrinária. (...) Seria certo eu querer prender o movimento da história, minha e de outras tantas pessoas? Hoje, a repulsa repousa em meu ser e depois se recicla: sou mais afeita a esses rituais libertários, mas não me tolha ao templo, pois minha efervescência espiritual rompe tais limites.
A família já não era suficiente como fonte de pesquisa, resolvi que viajaria e isso passou a ser uma questão de sobrevivência. Ia, sempre que dava, a algum lugar (...) o que desconhecia ainda aos olhos nus era a “Divina Comédia” e vista naqueles dias era tão real como relatada por Dante: seria tudo um resumo do mundo, da humanidade? Não, ainda não, mas sempre aprenderia alguma coisa.
Existe uma força em mim e me faz tão bem senti-la transitar em mim. Existe o que não é mais morto e a ressurreição é um fenômeno que faço presente dia-a-dia. Acordar é nascer, pois sei que saio de meu próprio “in” a cada vez que acontece o dormir. Sei que dentro há o que negar e que jamais ignorei.
Colher flores é um ato, portanto o terceiro. Amar é um ato, ao seu próximo um resultado de inumeráveis exercícios de sacrifício (superação, na verdade). Tentar entender para amar, talvez seja um erro original e comum. Amar é, na realidade, vários atos. Ser significa aceitar, aceitar não é um ato que exige dinâmica evolutiva, mas também pode ser.
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Saudade - por Aaron Caronte Badiz

Amor:
Há muito não te escrevo. Sei que te faz falta este tipo de carinho leve, mas os acontecimentos da vida, às vezes, nos levam a lugares de amnésia voluntária ou não. Mas agora estou aqui, marcando este papel inexistente com letras visíveis que vêm dizer de meu amor e da imensa saudade que sinto de te declarar meus sentimentos. Nestes inúmeros dias de ausência, pensei muitos amores, muitas carícias e imagens lindas, mas todos ficaram inéditos, sonhando com você dentro de mim um pouco antes de eu ir dormir.
Pois venho, agora, principalmente te dizer que ainda te amo como antes; talvez mais ainda, já que rimos mais, te conheço mais e tantos universos que te habitam conheci nos últimos tempos.
Apesar de ser tão mimada, você merece todos os afagos que eu puder te dar e todos os tapetes vermelhos que eu puder estender para teus passos cansados se tornarem satisfeitos. Você merece muito mais do que tem recebido e eu desejo, neste momento, que os dias me permitam começar a pintar, nesta página em branco que tem sido nosso amor cotidiano, as palavras que faltam e que nunca deveriam ter deixado de existir.
Com saudade,
Aaron.
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A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende - por Ana



Considero que, literária e regionalmente, “A Casa dos Espíritos” seja uma versão feminina de “Cem Anos de Solidão”. Durante todo o tempo em que li Isabel Allende relembrei García Márquez. Talvez pelos contornos das relações interpessoais, pela linguagem sul-americana, pela maneira de descrever a realidade e o fantástico. Obviamente, Márquez é imbatível, mas a Isabel vem logo depois, doce e sensível, abrindo as portas do metafísico de forma magistral.
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E você? Que livro te marcou?
Gabriel García Márquez.

Carta ao Pai, de Franz Kafka - por Junior Lima

Carta ao Pai - Franz Kafka


“Quem leu Carta ao Pai, de Franz Kafka, nunca mais vê o mundo com os mesmos olhos, nesse sentido, posso afirmar que esta obra deixou significativas lembranças na minha ‘biblioteca mental’…
Franz Kafka é um autor fenomenal. Quando se aprende a decifrá-lo, então, sua leitura torna-se um arquétipo ideal da metafísica das relações humanas. Talvez por isso seu ‘Carta ao Pai’ tenha sido gravado no intelecto da humanidade.”
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E você? Que livro te deixou significativas lembranças?
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Carta a Luiza - por Simone

Luiza:

Me identifico muito com você! Com essa busca por uma “volta ao curso”, é como se estivéssemos passando por um desvio e por mais que procuremos não conseguimos voltar à estrada…
Mas acredite, a força que precisamos para continuar está conosco, dentro da gente. Na sua fé, em Deus e em si mesma. Sim, podemos ir muito mais além do que imaginamos, Luiza, quando confiamos em nós em primeiro lugar. Pense bem, como será uma boa esposa, uma boa mãe, se antes de tudo não estiver contente com a mulher que você é?! É você a chave para abrir todas estas portas… Está em você a força de vontade pra acordar todos os dias e escolher o melhor de tudo!
Pois tudo tem dois lados e sempre quem escolhe somos nós!
Estarei aqui se precisar conversar!
É só me visitar! =D

Abraços!
Simone


Resposta a Sem Direção, de Luiza.
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Amor - por Alba Vieira

Amo-te tanto…
Habitas meu coração.
Sou luz para ti.
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Aprendiz - por Raquel Aiuendi

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Meu computador não conhece sustentabilidade: eu é que tenho que ensiná-lo.
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O Livro que Gostei de Ler… - por Paula Pasquali

Minha Luta - Adolf Hitler


“Já li vários livros, desde romances a livros de guerra, e eu acabei gostando foi de livros de guerra. Um que gostei de ler foi o livro Mein Kampf (Minha Luta) de Hitler. Conta toda a sua história e você se surpreende com coisas que você lê, e me fez até ter outra visão de sua pessoa.”
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E você? De qual livro gostou de ler?
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Observação de shintoni
Transcrevo parte da introdução da página do site Radio Islam
que trata do livro supracitado.
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“Minha Luta (Mein Kampf) foi a melhor obra já escrita contra o nazismo. Já se escreveram livros, artigos, crônicas; fizeram-se filmes, peças de teatro. Por mais que demonstrassem o totalitarismo, a crueldade e a desfaçatez daquele regime, nada conseguiu superar o original.
(…) Quanto mais se conhecer, maior se tornará o repúdio e a aversão.
(…) Devemos ler, analisar, discutir e produzir vacinas. Como os vírus, as idéias absurdas tendem a retornar fortalecidas e resistentes; só conhecendo poderemos enfrentá-las.”
Nélson Jahr Garcia
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Relembranças - por Paulo Chinelate

Ontem saí a pescar. Nunca havia praticado esta proeza no mar. Hum! não gostei! Ora da praia, ora nas pedras. Não gostei! Faltava um pormenor, pequenininho mas importante: sentir o momento da fisgada, da puxada adivinhando o tamanho do peixe. Com o ir e vir das ondas o movimento da linhada se mistura dando falsas sensações. Só sabemos mesmo se conseguimos a empreitada recolhendo a carretilha.
Mas serviu imensamente, intensamente, para voltar ao passado. Garoto ainda, dos sete aos doze anos, pelo final da tarde esperava pelo papai ao portão de casa com duas varinhas de pesca. Ele chegava, guardava sua bicicleta vindo da alfaiataria que nos dava o sustento. Minhocas na latinha, adredes cavadas e catadas atrás das moitas de bananeiras. Descíamos as pedras do Rio Paraibuna em Juiz de Fora-MG, trinta metros distantes de casa, e curtíamos, juntos, momentos ímpares de expectativas e conversas íntimas. Quantos aprendizados ali colhidos para a pescaria e para a vida.
Dezesseis anos depois, em missão profissional nas brenhas amazônicas, não mais à beira de um fio d’água mas no caudaloso Rio Içá, primeiro afluente da margem esquerda do Solimões. Continuei o prazer de outrora dirigindo-me, pelo crepúsculo, a lançar linhadas, agora de tamanho e grossuras maiores, proporcionais aos pintados, filhotes, pirararas, pirabutões e jandiás. Não mais os pequenos lambaris, bagrezinhos e piabas de outrora. Ainda assim, com o frisson das investidas profícuas faltava alguma coisa, algo que a distância e o lugar não permitiam: o meu papai Geraldo ao meu lado.
O tempo, ingrato, me flagelou ontem por duas vezes: uma pela falta da sensação gostosa que todo pescador espera, o momento da puxada, e a outra por continuar não tendo mais meu pai, materialmente, ao meu lado.



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Verdade? - por Ana

- Verdade?
- Verdade!
- Verdade mesmo?
- Verdade, tô falando!…
- Tá de brincadeira…
- É sério!
- Mentira…
- Verdade, garota!
- Fala sério!…
- Serinho…
- Não acredito… Verdade?
- Então não é?
- Se tu tá dizendo…
- Tô dizendo!
- Humm… brincou…
- Brinquei nada!
- Mas… é verdade?!
- Verdade verdadeira!
- Mesmo?
- Mas que coisa! É verdade!
- Então tá. Verdade.
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Francisco Otaviano, em “Ilusões da Vida” - Citado por Penélope Charmosa

Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem - não foi homem,
Só passou pela vida - não viveu.
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Paciência Ganha a Guerra - por Alba Vieira

Quero imitar
Formiga paciente:
Vitoriosa.
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O Livro que Me Emocionou… - por Ana

Bruxa e Fada, Menina Encantada - Iêda de Oliveira


Este é um livro infantil que foi indicado à minha sobrinha, pela professora, quando ela estava cursando a 3ª série. Apesar disso, me emocionou muito, pois trata da luz e da sombra que nos habitam, da aceitação do nosso lado escuro e da incoerência da crença maniqueísta.
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E você? Que livro te emocionou?
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Solução - por Raquel Aiuendi

Quero amar o que foi
repelir o presente
alguma coisa errada
nessa lógica dormente
Me entregar à letargia
em atitude pura
de anti-terapia
negação, somente fuga
texto, mais crônica
com molho tarantela
Quebra de espelho
ferradura, pé de coelho
não afastam a ditadura
dos sentimentos ressecados
no limiar dos ciclos
fatos idos, revirados
mexem lá no fundo
em baús criados mudos
arquivos de negação
deletados em backups de salvação.
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Diorama - por Kbçapoeta

Quero sua mão
forte como corrente,
porém tão frágil,
quanto o seu elo mais fraco.
Sua audácia
como a rosa-dos–ventos
que indica-me
onde perder-me amanhã.
Uma dúvida:
Âncora ou vela?
Seguir ou ficar?
Depende,
de quão independente,
você depende ser.

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