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Eróticos.)




segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Dona Flor e Seus Dois Maridos - por Escrevinhadora

Dona Flor e Seus Dois Maridos - Jorge Amado


“Também adorei. Já reli umas duas vezes. Mas Jorge Amado, vamos admitir, era brilhante. Sua Bahia e suas baianas sempre me seduziram.”
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Resposta a “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de Alba Vieira.
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E você? Que livro você adorou?
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Saudade Boa - por Alba Vieira

Saudade chega,
Presença volta pra mim.
Bom ter saudade…
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Amor - por Raquel Aiuendi

Se o horror, o crime e os absurdos cometidos sobre essa terra em cadeia de humanos sobre humanos não têm cor, raça e razão; também o Amor é para todos independente de cor, raça e razão. O Amor é a causa das soluções e suas fórmulas; dignifica e transforma; edifica e amplia; o Amor é em si a Razão da lógica, sem o Amor não há lógica e a Lógica vai sempre se apresentar pela Razão (do) Amor.


Resposta a “O Homem no Lixo”, de Ana.
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Tao - por Alba Vieira

Claridade sai,
Rompe escuridão e
Tudo recria.
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Dona Flor e Seus Dois Maridos - por Alba Vieira

Dona Flor e Seus Dois Maridos - Jorge Amado


“Um livro interessante: Dona Flor e Seus Dois Maridos. Li na adolescência, e trouxe uma nova realidade para minha vida, abriu minha mente para aceitar a realidade como é, sem preconceitos, achei tudo perfeitamente natural.”
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E você? Que livro você considera interessante?
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Cassinha - por Adir Vieira

Candura ela tem demais
Amor então, nem se fala.
Simplória nos atos,
Sempre arrecada carinhos…
Inventa situações e
Não descarta opiniões,
Hoje, ontem, amanhã
Assim será esse anjinho.
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José J. Veiga - por Alba Vieira

Os Cavalinhos de Platiplanto - José J. Veiga


“Autor inesquecível: José J. Veiga, em Os Cavalinhos de Platiplanto. O seu realismo mágico encanta e comove. Muito bom!”
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E você? Que autor você considera inesquecível?
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Carnaval - por Adir Vieira

Tinha eu quatorze anos, época em que os hormônios clamam por felicidade.
Na semana seguinte seria Carnaval e primas e amiguinhas de melhores posses do que eu, não falavam de outra coisa e, como sempre, já haviam decidido o que fazer e para onde ir naquela longa semana de folga.
Só eu e minhas irmãs cumpriríamos a mesma rotina de dias iguais, já que não tínhamos condições financeiras para gastos com lazer.
Era Carnaval e eu, mais do que ninguém ficava enlouquecida com os bailes fomentados na mente, na imaginação desenfreada de quem admira a festa.
Acho que naquele dia, Deus ouviu minhas preces e fez com que duas das minhas primas mais próximas convidassem a mim e a minha irmã quase gêmea, então com treze anos, para um baile noturno. Não seria perigoso pois todos iríamos com meus tios e era bem próximo de casa, num daqueles clubes familiares criados por moradores do local. Antes que meus pais consentissem – sabia que iriam permitir nossa ida – fiz de relance uma fantasia em torno da questão. Lá, já me vi pulando entre os foliões e chamando a atenção geral com a minha fantasia. No entanto, a fantasia seria um grande problema, já que não possuíamos nenhuma veste que, trabalhada em última hora, pudesse ser transformada em traje carnavalesco.
Sem admitir essa impossibilidade, resolvi vestir o meu vestido mais apresentável, verde água, por cima de uma calça preta justa. Colocado por dentro da calça, dobrava-se por cima dela, dando uma aparência de – melindrosa – que, com colares e pulseiras coloridos, nada deixaria a desejar a fantasias mais simples.
Fiz o mesmo com o de minha irmã que era de cor rosa. E assim, fomos para o baile.
Eu me diverti tanto, tanto, que nem um lanche oferecido pelo meu tio me fez parar de dançar.
Nas primeiras horas da madrugada e com o baile terminando, fomos deixadas na porta de casa. Meu pai, avisado com antecedência, abriu a porta em silêncio, para que as outras crianças e minha mãe não acordassem.
Minha alegria cessou quando, ao me despir para o banho, deparei-me com o vestido, único traje para as ocasiões festeiras, todo manchado de preto. O mesmo ocorreu com o de minha irmã.
Não preciso detalhar o que ocorreu no dia seguinte quando minha mãe viu, nem sobre os castigos que sofremos.
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José Régio entoa o “Cântico Negro” - Citado por Alba Vieira

“Vem por aqui” — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui!”
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: “vem por aqui!”?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
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Cuidados Cacos… - por Adhemar

Uma cacofonia sinfônica reverbera no lugar dos pensamentos;
uma sinfonia sem cautela,
uma sucessão de acontecimentos -
sem sucesso, sem tutela.

Ruídos intermináveis confundindo a cachimônia
numa tal sem-cerimônia
que irrita e embevece.
Emociona-se na balbúrdia que tortura e envelhece.

Uma súbita vontade de partir para o silêncio e a sombra.
Uma viagem sem retorno
para além de onde se assombra,
para onde não há extremos de frio, de quente ou morno.

Um extremo bem no centro
sem média, sem mídia, sem fama.
Um lado externo por dentro,
um pântano sem lama.

A barulheira arrepia no lugar dos pensamentos.
Um dia após outro dia
na crista dos acontecimentos;
tranquilidade arredia…



Visitem Adhemar
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Jorge Queiroz da Silva - por Adir Vieira

Justamente hoje, feriado
O meu susto foi maior
Relendo várias vezes o bilhete
Grande surpresa imaginei
E ainda assim, acreditei.

Queria ele que eu fosse
Um dia com ele a Paris
E outra vez lá em Roma
Iria de novo ser feliz
Roguei a Deus que desistisse
Outrora, até podia ser…
Zebra como essa, não sei…

Diante de tanta insistência
Assenti para não magoar…

Só de pensar em partir
Indo com ele sem querer,
Levando ou não alguém comigo
Viajaria a sofrer e mesmo na imaginação
Ainda assim eu penei.
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Convite - por Tommy Beresford

A propósito de Agatha Christie e outros temas, convido a todos para conhecerem alguns blogs lançados em 2008…

A Casa Torta: O Mundo de Agatha Christie

Cinema é Magia

Somente Boas Notícias

Televisão é Magia


Um abraço e um Feliz 2009.
Tommy Beresford
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Felicidade - por Adir Vieira

Feliz de quem pode na vida
Estar onde e com quem quiser
Longe ou perto
Insisto e persisto
Conseguir esse ideal
Idealizo a pessoa
Dela faço objetivo
Aceito planos e feitos
De modo que eu sempre tenha
Essa tal felicidade!
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Alternativa - por Adir Vieira

Sinto que hoje não tenho alternativa. É pegar ou largar. E quanto de mal isso me faz. Não sei como cheguei a esse ponto, parece que tudo caminhou lentamente, sem que eu pudesse assim perceber, mas o fato é que agora a questão é definitiva e imutável.
Ou me modifico ou continuarei a me envergonhar de não respeitar meus limites, meus próprios desejos.
Acho que é sempre assim.
Chega um momento crucial em nossas vidas, onde você, unicamente você, ditará os caminhos.
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A Simpática Convivência com Meu Tio Nilo e suas Histórias Maravilhosas! - por Jorge Queiroz da Silva

Meu tio Nilo foi um dos meus sete tios.
Tendo nascido de parto prematuro aos seis meses de gestação teria menos possibilidade de viver com saúde, ainda mais numa época em que tudo era muito complicado. Como dizia minha mãe, nascer era tão problemático como morrer.
Lembro que, nas histórias de família, mamãe contava que o seu primeiro berço foi uma caixa de sapatos, pois como prematuro de extremo risco, necessitava de cuidados muito especiais para sobreviver.
Podemos imaginar a dificuldade da família para que na altura dos seus vinte anos, sem qualquer recurso especial, ele pudesse ser considerado uma pessoa de saúde normal.
No entanto, de todos os meus tios, era o mais inteligente, embora tivesse o menor grau de instrução.
Em compensação foi, durante toda a sua vida, o melhor dos tios e o que mais valeu à minha mãe, sendo sempre o seu fiel escudeiro.
Morou em nossa casa até o término da sua vida e era um ser bem diferente dos demais.Não tinha muito juízo, mas alegrava todos os nossos almoços de domingo com suas brincadeiras e grande otimismo.
Era quem ajudava financeiramente a minha mãe, visto que a contemplava com um pouco do resultado das gorjetas que recebia.
Agradava assim minha mãe pelos cuidados especiais que lhe devotava com o bom trato de suas roupas e com sua alimentação. Aliás, minha mãe tornou-se sua protetora desde a morte de sua mãe.
Na época, apesar da pouca idade em relação a ele, sempre cuidou para que ele pudesse ter algum rendimento que lhe garantisse o dia de amanhã.
Deu-lhe algumas idéias para que ele pudesse ter algum dinheiro, um ganho como autônomo, pois era um participante ativo das nossas noites cariocas, no Edifício Avenida Central, na Avenida Rio Branco.
Sempre nos dias de Natal e Ano Novo ele fazia questão de brindar a todos com uma pequena lembrança e não nos poupava dos seus famosos e engraçados discursos otimistas, nos quais sempre dizia que todas as pessoas daquela mesa de ceia um dia ainda iriam se banhar em muito dinheiro!
E era aquela saudação na passagem de cada ano, que sempre nos trazia alguma alegria porque, em segundos, ele nos transformava em raros milionários na sua forma otimista de nos ver, falando com bastante ênfase, de pé, na cabeceira da mesa de Natal.
Não possuía nenhum certificado escolar ou profissional, apenas uma carteira de identidade, mas, mesmo assim, conseguia ganhar dinheiro como ninguém.
Causava inveja a muitos chefes de família, com os ganhos recebidos com um subemprego, o de abrir as portas dos carros na entrada do Jóquei Clube do Brasil, na sua antiga sede na Av. Almirante Barroso.
Era um guardador dos carros oficiais que, naquela área, ficavam sob sua responsabilidade. Trabalhou ali por mais de trinta anos.
No exercício do seu trabalho teve a oportunidade de se aproximar, naturalmente, de todos os Ministros, Juízes, Senadores, Deputados e até mesmo do Presidente da República, o Getúlio Vargas, chegando, nessa oportunidade, a abrir as portas do carro do consulado americano que conduzia o Presidente Roosevelt, freqüentemente no Brasil, faturando a sua primeira gorjeta em dólares. Também servia nas portas dos Clubes, inclusive o Clube Naval.
Era muito o que ganhava com as gorjetas, abrindo as portas dos automóveis luxuosos dessas autoridades, visto que empatizava com todos.
Minha mãe sempre dizia que se ele tivesse tido juízo, teria feito um excelente pé-de-meia.
Por trabalhar na rua e devido a sua grande facilidade de ganho, dele se aproximavam também as prostitutas, os homossexuais, os mendigos e os cachaceiros das noitadas, que se faziam de amigos para levá-lo para beber, com a finalidade única de lhe tomar dinheiro.
Ele se trajava sempre com roupas de primeira qualidade, e o interessante é que nunca gastou o dinheiro do seu trabalho para comprar suas vestimentas e sapatos, pois ganhava daquelas autoridades. Às vezes, com orgulho, exibia um par de sapatos que não usava em respeito ao dono, o Getúlio Vargas.
Infelizmente, a bebida que lhe faziam pagar na rua não só prejudicava o resultado do seu trabalho e ganho como, também, o levava a um estado de total embriaguez, que o fazia até dormir pelas calçadas da cidade.
Quantas e quantas vezes eu, ainda menino, com muita pena, tentava levantá-lo do chão frio e até molhado pela chuva.
Quando ele conseguia chegar em casa, normalmente estava totalmente sujo, o que causava um impacto pela desconexão com sua roupa alinhada.
Cheirando mal, levava minha mãe ao desespero quando, entrando pela porta da nossa casa, gritava por ajuda, fingindo estar sendo vítima de forte dor de barriga.
Lembro-me de minha mãe clamando por Deus do Céu, Jesus Cristo e Nossa Senhora, enquanto mandava que ele fosse direto para o banheiro, pegasse as roupas e as jogasse no molho, direto no tanque de roupas, para que depois cuidasse delas.
Mesmo assim, com todas as dificuldades da vida, ele sempre foi, dos meus tios, o mais honesto, o mais consciente com a minha mãe, aquele a quem eu mais respeitava e com quem mais conversava.
Recordo-me de que me trazia balas e pequenos brinquedos, ajudava ainda nas compras de meus cadernos e livros escolares.
Era dono do maior otimismo de vida, pois a convivência que ele manteve com autoridades e políticos sempre o levou ao delírio!
Foi um importante personagem na minha vida infantil, que me fez ouvir pela primeira vez o nome de milhões de contos de réis, a moeda da época, muito difícil de se ganhar. Duvido muito que, se qualquer outra pessoa que mantivesse um papo com ele de, pelo menos dez minutos, não passasse a se sentir um grande milionário!
Lembro também que, às vezes, meu pai, muito nervoso com suas histórias, queria expulsá-lo lá de casa, principalmente por ele fazer minha mãe passar por todos aqueles momentos inconvenientes.

Eu era ainda um menino e a história mais incomum que ouvi a seu respeito foi aquela em que ele, na tentativa de imitar os guias espirituais de minha mãe e de outras pessoas que eram ligadas à religião, se instalou na casa de uma mulher de vida fácil.
Lá longe de nossa casa, na Baía da Guanabara, se fazia passar por um guia conselheiro, incorporando simuladamente o “Caboclo Mamador” que baixava dizendo:
- “Caboclo Mamador, Caboclo quer mamar.” E só atendia as mulheres mais jovens residentes naquela região, onde ele era totalmente desconhecido.
Além de ganhar pelos trabalhos, ele ainda criava, em volta dele, um circulo só de mulheres jovens que, curiosas e ansiosas para obterem os milagres da vida em relação a casamento, obedeciam as suas ordens quando pedia que colocassem seus seios para fora. E ele saía mamando e repetindo que, ao mamar, ele traria bons fluidos às consulentes. Daria força às mulheres para arranjar um bom casamento com um rico pretendente ou um bom emprego.
E eu só vim a saber dessa história depois que os jornais de Niterói noticiaram a fama do Caboclo Mamador.
Não preciso dizer que ele foi detido, os jornais fizeram publicação a respeito, mas felizmente para ele, por ser réu primário, foi liberado pela polícia depois que fizeram o pagamento da fiança.
Portador de leve deficiência mental, uma leve esquizofrenia, foi ainda apoiado pela própria justiça, que classificou as mulheres que lhe deram o seio para mamar de sem-vergonhas, inexperientes, frisando que elas colaboraram diretamente para que ele se utilizasse daquela farsa espiritual!
Lembro também da tristeza de minha mãe quando soube das notícias que corriam nos jornais. Repetia sem parar:
- “Que vergonha, que vergonha, meu Deus! Não sei o que fazer com o Nilo!”
Desse dia em diante, o tio Nilo passou a ser um homem mais caseiro, deixando que as prostitutas do centro da cidade tomassem conta do dinheiro de seu trabalho honesto como recepcionista das autoridades do Governo.
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Abençoada - por Adir Vieira

É uma pessoa abençoada por Deus.
Vejo isso, sinto isso, pelas pessoas que a cercam no cotidiano.
É privilegiada por ser refratária às coisas negativas.
Sinto que parece ter um invólucro que, percebido pelas outras pessoas, as impede de mostrarem-se infelizes.
Tanto é que suas conversas dizem sempre do amor, da alegria, das situações diárias de leveza. Quando um assunto ou outro é doloroso, é comum transformar-se em piada ou parecer ser uma inverdade.
Parece que, na fila do Céu, ela fugiu daquela que distribuía dissabores, fazendo questão de transformar cada ato em algo positivo para a sua própria felicidade.
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Pobre Alma, Alba... - por Raquel Aiuendi

Amiga, querida Alba
não ligue pra provocação
desta pobre alma
que vive de acusação.

Vejo muita sensatez
em suas palavras aqui
genuína paz, em vez
de estimular haraquiri.

Ana, de fato, cheia de si
se mostra todo momento
eu, xavante apenas tento
mostrar o melhor de mim.

“Ainda vou te responder
à altura! Aguarde…”
vejo afronta a você
um tanto covarde.

Alba, promotora da paz
lhe agradeço por demais
por palavras tão singelas
Logo: não dê ouvidos a ela.

Se preserve desse mórbido
duelo, poupe-se de sórdido
embate, disso fique fora
mas do blog não vá embora.


Resposta a “Deixa Disso...”, de Alba Vieira.
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Está por um Fio... - por Raquel Aiuendi

Querida Escrevinhadora
nossa amiga escritora
que conosco se preocupa:
neste duelo não há culpa.

Seu conselho sobre obraprima
é muito bom e também elevado
pra isso têm-se estar acima
dos sentimentos enlevados.

Já propus sermos amigas
Ana, optou pela briga!!!
A vida é mero jogo pra ela
e eu não estou de balela.

Por isso vou enfrentar sim
com coragem os seus golpes
tudo o que tiver contra mim
Ana fugirá daqui a galopes.

Agradeço, nobre amiga
nas letras tentar em vão
apartar nossa briga:
parar ela não quer, não.

Vamos continuar em litígio
no duelo que se apresenta
ao longo desse exercício
que, sei, Ana não aguenta.


Resposta a “Para Ana e Raquel”, de Escrevinhadora.
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O Guarani, de José de Alencar - por Kbçapoeta


“Livro interessante é ‘O guarani’.
Além de dar uma bela visão ufanista do Brasil, tem um personagem que desaparece da estória porque José de Alencar esqueceu de dar um desfecho para esse.
Além de ser um clássico tem essas curiosidades, recheadas de verdadeiras pérolas da literatura brasileira.
A perfeição Homérica de Peri ou a sensibilidade do livro, quando os lábios de Ceci são comparados a uma rosa, tendo o risco de um beija-flor tocar-lhe os lábios confundido-lhes com tão linda flor.
Obrigatório.
Nunca esqueçam dos clássicos.”
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E você? Que livro considera interessante?
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1984 - por Kbçapoeta

1984 - George Orwell


“Livro imperdível é 1984 de George Orwel.
Orwel na década de 40 imaginava como seria o final do século XX.
Uma estória muito bem construída com tópicos que rendem amplas reflexões e debates.
Vale a pena”
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E você? Que livro considera imperdível?
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Primeira Morada - por Kbçapoeta

Ah! Que saudade daquela rua
Que os pássaros cantavam pela manhã
Um avião no céu era algo de sempre ser observado.
E os amigos estavam sempre perto,
Para testemunhar tal fato
À noite viam-se vaga-lumes e ouviam-se grilos
E o céu era de um azul-marinho intenso
E a estrela Dalva reinava entre os astros.
Hoje adulto embrutecido pelos desmandos do destino,
Não ouço pássaros, nem grilos e nunca mais vi um vaga-lume.
Sempre rezo que seja apenas o desgaste de meu corpo carcomido pelos anos,
E que, as crianças com sua pureza de aura,
células invejavelmente saudáveis possam contemplar:
O espetáculo que restou em minhas lembranças

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