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terça-feira, 12 de maio de 2009

As Nossas Palavras X

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Wordle: As Nossas Palavras X
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Imagem: Wordle
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Provérbio em As Nossas Palavras IX - Enviado por Adhemar

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Lamentar o passado é correr atrás do vento.


Visitem Adhemar
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Duelando Manchetes VI: Incesto - por Alba Vieira

Vejo este texto como uma possibilidade de despertar, em cada um de nós, a necessidade de nos mantermos alertas para acontecimentos deste tipo que frequentemente podem estar mais próximos de nós do que podemos imaginar. Penso que mais do que pensar em pena capital, nos torna responsáveis, no sentido de proteger os que estão perto, simplesmente admitindo que estes horrores existem.



Resposta a “Duelando Manchetes VI: Incesto”, de Ana.
Referência a “Duelando Manchetes VI: Incesto”, de Kbçapoeta.
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Das Letras do Big Casé - por Ana

Casé, meu caro Casé,
Não se fala em gratidão...
Tudo aquilo que comento
É com total convicção

De que li texto bonito,
Li poesia original,
Li pensamento profundo
Ou haikai sensacional.

Eu leio tintim por tintim,
Cada ideia com atenção,
Maravilho-me com algumas,
Concordo com outro tantão.

Às vezes sou breve mesmo,
Pois tempo pra mim é tão raro...
Mas nas mesinhas do Duelos
Sempre paro e bato papo.

Minha brevidade, gente,
Não desconsidera, não,
É só pressa, nada mais,
A impedir dissertação

(Para alegria de todos,
Diga-se aqui, de passagem...
Se eu tivesse mais tempo,
Maior festival de bobagem...)

E quanto à sinceridade,
Dela podem ter certeza,
Pois não vou dizer que é belo
No que não vejo beleza.

Então aqui me despeço,
Agradecendo a você,
Casé, meu dileto amigo,
Que se dispôs a escrever

Quadrinhas elogiosas,
Tão lindas e emocionantes,
Que comentar no Duelos
Nunca mais foi como antes!

Quando digito respostas,
Quando dou as boas-vindas,
Quando converso também,
Quando escrevo “Valeu!”, “Linda!”,

Agora penso, risonha,
Rindo da minha gracinha:
Sou Mestre de Cerimônia,
Quase assino MC Aninha.

E para você, grande autor,
Aqui no liter café
Eu grito emocionada:
ADOREI! DEMAIS, CASÉ!



Resposta a “bacANA”, de Casé Uchoa.
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Fim da Estrada - por Daisy

Tenho conhecimento, portanto meios para entender.
Tenho sentimentos, portanto desculpas para sentir.
Tenho sabedoria, portanto razões para viver.
Tenho pensamentos, portanto idéias para exprimir.
Tenho amor, portanto amigos com quem compartilhar.

Vou aumentar o meu conhecimento.
Vou usar a minha sabedoria.
Vou expressar todo o meu sentimento.
Vou escrever as ideias e pensamentos com maestria.
Vou compartilhar meu amor com os amigos.

Andarei por um seguro terreno.
Onde o cuidado estará atento
E onde olharei e verei com clareza
Os amigos, o caminho e a beleza.

Chegarei ao fim da estrada.
Levando tudo ou nada.
E a vida terá sido vivida.
Multiplicada e dividida.




..................Visitem Daisy
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Murilo Andrade - Perfil

Cidade Aracaju
Estado Sergipe
Idade 20
Influências Stephen King, Machado de Assis e qualquer outro que eu tiver lido há pouco tempo.
Hobbies Ler, escrever, filmes, aprender cada vez mais. Observar o mundo. Acredito que meus hobbies, além de divertidos, servem como aprendizado para meu ofício de escritor.
Trabalhos Alguns contos e romances inacabados.
Descrição Sou um cara que estuda muito e por conta disso nem sempre tem tempo de escrever. Mas sempre que posso atualizo meus blogs e rabisco no Duelos Literários. Se achar que não tem nada melhor pra fazer, procure meus textos.
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Jean-Paul Sartre: Albert Camus - Citado por Penélope Charmosa

Camus era uma aventura singular de nossa cultura, um movimento cujas fases e cujo termo final tratávamos de compreender. Representava neste século e contra a história, o herdeiro atual dessa longa fila de moralistas cujas obras constituem talvez o que há de mais original nas letras francesas. Seu humanismo obstinado, estreito e puro, austero e sensual, travava um combate duvidoso contra os acontecimentos em massa e disformes deste tempo. Mas, inversamente, pela teimosia de suas repulsas, reafirmava, no coração de nossa época, contra os maquiavélicos, contra o bezerro de ouro do realismo, a existência do fato moral. Era, por assim dizer, esta inquebrantável afirmação. Por pouco que se o lesse ou refletisse a respeito, chocávamos com os valores humanos que ele sustentava em seu punho fechado, pondo em julgamento o ato político.
Inclusive seu silêncio, nestes últimos anos, tinha um aspecto positivo: este cartesiano do absurdo se negava a abandonar o terreno seguro da moralidade e entrar nos incertos caminhos da prática. Nós o adivinhávamos e adivinhávamos também os conflitos que calava, pois a moral, se se a considera, exige e condena juntamente a rebelião. Qualquer coisa que fosse o que Camus tivesse podido fazer ou decidir a sua frente, nunca teria deixado de ser uma das forças principais de nosso campo cultural, nem de representar a sua maneira a história da França e de seu século.
A ordem humana segue sendo só uma desordem; é injusta e precária; nela se mata e se morre de fome; mas pelo menos a fundam, a mantêm e a combatem, os homens. Nessa ordem Camus devia viver: este homem em marcha nos punha entre interrogações, ele mesmo era uma interrogação que procurava sua resposta; vivia no meio de uma longa vida; para nós, para ele, para os homens que fazem com que a ordem reine como para os que a recusam, era importante que Camus saísse do silêncio, que decidisse, que concluísse. Raramente os caracteres de uma obra e as condições do momento histórico exigiram com tanta clareza que um escritor viva.
Para todos os que o amaram há nesta morte um absurdo insuportável. Mas teremos que aprender a ver esta obra truncada como uma obra total. Na medida mesmo em que o humanismo de Camus contém uma atitude humana frente à morte que havia de surpreendê-lo, na medida em que sua busca orgulhosa e pura da felicidade implicava e reclamava a necessidade desumana de morrer, reconheceremos nesta obra e nesta vida, inseparáveis uma de outra, a tentativa pura e vitoriosa de um homem reconquistando cada instante de sua existência frente à sua morte futura.



Escrito um dia após a morte de Camus.
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