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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

As Nossas Palavras XX - por Alba Vieira

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Saúde é tudo. Dinheiro sem ela não vale nada. Mas, se fica perdido quando é perdida uma dessas duas coisas, seu caráter não é firme. E, de fato você não tem nada.



Visitem Alba Vieira
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Estou Lendo... - por Penélope Charmosa

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No Ritmo Dessa Festa - Bruna Lombardi



E você? Que livro está lendo?
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Bosque das Ilusões - por Alba Vieira

Caminho pelos bosques dessa vida
Enredado nos caminhos tortuosos, obscurecidos
Pela densa bruma da visão encoberta
Da capacidade de não enxergar o que não quero.

E assim não me ressinto com a surpresa
De num galope mais ousado,
Montando o cavalo branco das oportunidades
Que se insinuam apenas em minha fantasia,
Em queda livre ser arremessado longe...

Caído, inerte, pronto para um sono profundo
Que ainda que não eterno, ao menos me permita
Perder-me em novos sonhos plenos de realizações.



Visitem Alba Vieira
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Diretamente de “Tão, Tão Distante” - por Gio

Desculpe, minha cara Samurai
Se, acaso, pareço inofensivo
Cuida, esse veneno que te sai
Pois a ti mesma pode ser nocivo

Me veio com ofensa incomum
Negando minha honra e humildade
Quem de nós convocou o um-a-um?
E temia elogios? Diga a verdade

Engana-te se estás a pensar
Que, num combate, um monge desafina
Quando nós aprendemos a lutar
Eras ainda uma proteína

Sou Monge pelo espírito pacífico
Que à minha índole é natural
Posso ser, no combate, magnífico
Se por bem eu achar isso vital

Não se preocupe com a vestimenta
A mesma não me atrapalha em nada
Sou um ser que bem se movimenta
Te venceria com as mãos atadas

Já que usamos palavras como armas
Encontro aqui maior facilidade
Lidar com elas é o nosso carma
Nos mantras, contatos com divindade

E, falando em mantras, minha amiga
O meu vai te deixar paralisada
Encher a sua orelha de urtiga
Sofrendo pelos golpes da charada:

Ac tipo edo asuli mereg nisseg o uoso an
Oirart no coas negas nem sahnim odnammeb mat sam
Acito ruen rax ied etia vlat nem redo puemo
Oerap eia rumas muhnen egnom mob muarap

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Resposta a Num Dia Batman, no Outro Robin, de Ana.
Referência à música “Ilusão de Ótica”, de Humberto Gessinger.
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Respeitar a Liberdade do Outro - por Jair Antônio Pauletto

Uma das coisas mais preciosas para o ser humano é sua liberdade, tanto que uma das formas mais comuns de punição é sua restrição. Desde criança aprendemos o valor da liberdade, logo aprendemos que agradar os pais nos dá créditos para usufruir certas liberdades; da mesma forma, se nós os desagradamos ao infringir alguma regra, acabamos sendo castigados e lá se vai a nossa liberdade.
O Estado condena o cidadão que infringe a lei com a restrição da liberdade até o limite da prisão. Porém, uma pena de reclusão a um regime fechado que impede de circular livremente não priva o livre pensamento, mesmo que nem sempre seja possível expressá-lo. Pensar é uma atividade que, mesmo privados da livre circulação, podemos realizar livremente, pois esta é uma faculdade divina.

Restringir a liberdade é uma prática punitiva tão antiga quanto ampla e sua utilização no ambiente familiar ou social vai além de manter a ordem e a disciplina. Ela expressa o domínio de alguém sobre outro alguém, seja o pai sobre o filho ou o Estado em relação ao cidadão. O exercício desse domínio é um poder que fascina quem o detém na mesma proporção que fere sua vítima. Um processo que ultrapassa a complexa relação de liberdade e castigo ou, se preferirem, direito e punição, pois existe a interferência do desejo pessoal ou, às vezes, coletivo, de exercer o poder de dominar.

Nas relações cotidianas, ao interagirmos com familiares, colegas e amigos, essa situação aparece com muita frequência, aliás, quanto mais frequente ou íntima a relação, mais estaremos propensos a sofrer interferências, especialmente no sentido de querer fazer prevalecer o desejo pessoal, isto é, de exercer o poder de dominar. Infelizmente essa é uma realidade pouco percebida, mesmo em relacionamentos nos quais uma pessoa jura amar profundamente a outra, porém não suporta e não admite certas preferências, pensamentos ou atitudes. Não me refiro a fatos que possam causar prejuízos, que afetem a própria imagem ou liberdade, mas de situações em que a livre escolha, a liberdade individual é questionada, censurada e até mesmo punida pela necessidade pessoal de exercer seu domínio. Nesse caminho podemos enquadrar o ciúme, a inveja e a prepotência, que são sentimentos frequentemente presentes nas relações e que agem sem serem percebidos pela maioria das pessoas. Esses e outros vilões do relacionamento saudável causam imensa dor e sofrimento às suas vítimas. Os “opressores da liberdade individual” dificilmente percebem o mal que estão causando, hoje, algo tão comum que muitos juram amor eterno a uma pessoa pela qual não conseguem dar-lhe o simples direito da liberdade de escolha. Fazem isso sem perceber que o que realmente os satisfazem é ver prevalecer seu desejo pessoal, seu ponto de vista, seu querer sobre determinado assunto ou situação. Não há nada de errado em querer satisfazer um desejo pessoal, que é algo muito poderoso e valioso no ser humano, porém não pode ser utilizado para restringir a liberdade do outro, tampouco para fazer prevalecer a própria vontade. O desejo pessoal é um forte instrumento para o progresso pessoal e material, assim como também pode ser uma arma fatal quando direcionada a modificar a livre escolha, interferir na liberdade alheia.
A liberdade de conduzir os rumos da própria vida é um direito intocável, assim como expressar seus pensamentos e crenças; obviamente existem limites, que é a própria liberdade do outro, que deverá servir como limitador de direitos e deveres. Tenho convicção de que nenhum relacionamento saudável pode restringir a liberdade ou sequer tentar impor condições, punições e castigos, seja simples ou extremamente intenso, pois, como já escrevi num texto anterior, todos têm o direito de escolher.
É preciso assimilar que o desejo pessoal de restringir a liberdade do outro é um inimigo interno muito traiçoeiro que deve ser combatido; ter a capacidade de colocar-se no lugar do outro, compreendendo e respeitando sua liberdade é a melhor forma de vencê-lo. Convivemos com limites de liberdade e punições desde criança, desenvolvendo um sentimento de rejeição ao sofrermos com um castigo e ao mesmo tempo de fascinação e satisfação ao ver o próprio desejo atendido. Esse desejo de ver as próprias vontades satisfeitas raramente leva em consideração a liberdade do outro, ou seja, é um sentimento de egoísmo tão natural que não percebemos que não temos o direito de interferir nas escolhas alheias; isso serve para o amor, a política, a religião ou qualquer outra relação. A liberdade é intrínseca à vida saudável, pois delimita o direito pessoal e alheio, e ninguém tem o direito de utilizar o outro para satisfazer seus desejos.

Nosso desafio é crescer respeitando as liberdades individuais, reconhecer e entender nossos desejos, de forma que não sirvam para punir outrem, mas para nos levar a transcender para a humildade, a liberdade e o verdadeiro amor. Boa semana.



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Dylan - por Kbçapoeta

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O vento descobre
Que não pode
Mudar minha direção.
Julga-me abjeto,
Objeto indireto,
Alheio a qualquer situação.
Internamente em catarse
A cada fato que cause
O irmão repartir seu pão.
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Visitem Kbçapoeta
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Bruna Lombardi e a “Interjeição” - Citada por Penélope Charmosa

Qual é a atitude
que você está tomando, moço?
Que grito você está dando
que eu não ouço?
Que é que está adiantando
falar grosso?
Que laço, que fita, que farsa
que nó é esse amarrado
no pescoço?
Moço, que palhaçada, que festa
é essa? Que luz
se nos taparam o sol?
Que é que resta, que é que presta
como é que se pode nadar
no meio de tanto anzol?

E quando a corrida começa
todo mundo disparado
pisando em quem tropeça.

Moço, que incongruência
um sorriso numa hora dessa...



In “No Ritmo Dessa Festa”.
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Tudo o que Escrevemos é Poema. - por Thiago de Sá

Coloque sentimentos nas suas palavras
E as lance no vento!
Deixe que ele faça o resto
Deixe que ele leve cada palavra
A cada coração que dela precisa.
E que sirva de consolo para os amantes,
Ou de superação para os que sofrem as derrotas da vida,
E esperança para aqueles que deixam sempre as portas abertas,
Para o novo… Que eu…
Que você…
Que nós…
Podemos fazer!
E quando nos lançamos para isso,
Poetizamos a vida.
Fazemos um belo trato das situações.
Faz-se música com as partes dolorosas.
Sopraremos as partes principais de maneira,
Que a moral fique presa na mente.
Que as pessoas sintam prazer ao ler.
Por que será profundo e humilde.
Quando nas linhas encontrarem-se com Deus,
Verão o quanto é fácil segui-Lo,
Vivermos seus princípios.
Apesar de não conhecê-los!
Mostre que parece ser fácil ser humano.
Assim será apaixonante ler sobre você,
Por que você abre as cortinas da vida e faz dela um espetáculo.
E que todos agradeçam a Deus…
Por te conhecer nas poucas linhas dessa página.



(Este foi inspirado nas palavras carinhosas de uma amiga, que conquistou o meu coração. Ela me descreveu de uma forma que eu nunca tinha ouvido, e tenho certeza de que nunca ouvirei. As palavras acima são uma especial forma de dizer muito obrigado.)
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