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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Bruna Lombardi, “Que Me Venha Esse Homem” - por Penélope Charmosa

Que me venha esse homem
depois de alguma chuva
que me prenda de tarde
em sua teia de veludo
que me fira com os olhos
e me penetre em tudo.

Que me venha esse homem
de músculos exatos
com um desejo agreste
com um cheiro de mato
que me prenda de noite
em sua rede de braços
que me perca em seus fios
de algas e sargaços.

Que me venha com força
com gosto de desbravar
que me faça de mata
pra percorrer devagar
que me faça de rio
pra se deixar naufragar.

Que me salve esse homem
com sua febre de fogo
que me prenda no espaço
de seu passo mais louco
Que me venha esse homem
Que me arranque do sono
Que me machuque um pouco.
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Aos Guerreiros, o Descanso! - por Gio

Depois de uns devaneios, ofensas e bordoadas
Depois do embate feio, de prensas e bofetadas
Proponho puxar o freio (pensas que é só porrada?)
E ponho na mesa a ceia, o bom-senso e as piadas

A Ana fez sua parte, trouxe Fandangos e amoras
Suco, torta de morango, chá com bolo nas sacolas
Flores, mousse de abacate, e versos escritos outrora
(Pois não há memória de ferro, nem tudo a gente decora!)

Esse bendito banquete nos caiu como uma luva
Para ficar completinho, falta só a Fanta Uva!
Ih, cuidado, ali perto é um formigueiro de saúvas
Querendo pegar nosso lanche, e não há sinal de chuva...

Como um sábio que calcula, trouxe os entorpecentes:
Jose Cuervo, Amarula, envelhecida aguardente,
Vinho do porto (com lula e fritas faria um banquete),
E um fardo sem álcool que pula às mãos dos menos resistentes

Repito, não vejo chuva, hoje é dia de sol!
Palpito, seja presente com cara de girassol
Solito, ali no canto, rasteja o caracol
É mito, imaginação, ou delírio de etanol...

Não via grama tão verde, desde que era pequeno
É dessas que não se vende, é pura sorte do terreno
Beleza que se compreende só com coração ingênuo
Colírio que mata até sede, deixa o dia mais ameno

Há a troca de presentes, como sempre, é de praxe
Traz-se algo de seu povo, que ao outro se encaixe
Trago rosas que, em outros pampas, duvido que ela ache
Levo em troca o livro da vida do inesquecível Musashi

Checam-se as armaduras, espadas e os cavalos
Renovam-se as ataduras, pomadas, tratam-se calos
E volta-se à aventura... Levado por um estalo,
Indago, na caradura: “Prolonga esse intervalo!”



Resposta a Ele Corta e Ela Lê, de Ana.
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Visitem Gio
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Duelochat - por Ana

Ontem aconteceu o duelo entre mim e Gio aqui no chat do Duelos. O duelo foi bom, eu acho (saberei ao certo quando o shintoni postar na íntegra).
Devo ser sincera e dizer que eu não estava muito em clima de golpes fatais, pois tinha lido o poema Parmegiana do Gio (que fala de nosso duelo e é todo rimado em “ana” e “gio”) e o poema é tão fofo, que fiquei emocionada, até dei beijo e abraço no meu oponente nos bastidores, antes de começar o combate.
Talvez por isso o espetáculo maior tenha ficado por conta da torcida, que foi escancaradamente hilária.
Pode ser que a nossa luta não tenha sido assim uma Brastemp, mas com certeza nós nos divertimos muito na ultraminiarena.
Quero aqui agradecer a pecoço (que conhecemos ontem), Fatinha, Ninguém Envolvente, Escrevinhadora, Luiz de Almeida Neto e ju, que foram responsáveis pela animação da torcida.
Quando tudo terminou e todos foram embora, deixei no chat o seguinte recado:

“Tô até emocionada, sozinha aqui nesta arena, as luzes se apagando, o silêncio...
A torcida e o barulho bom de vocês ficam mais fortes em mim, o eco dessa amizade boa preenche tudo e eu só tenho a dizer que gosto muito de participar deste grupo onde me divirto, apanho, discuto, converso, visito... Muito obrigada pelo Duelos existir. É um lugar raro... Acabei de descobrir que o Bruno se enganou: eu não sou tiete do shintoni, sou tiete do Duelos! Beijos a todos! Inesquecível!”

E o Gio, depois que eu saí, apareceu e disse: Amém.
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Selo do Olhos Virtuais - Recebido de Nina

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O Duelos Literários, honradíssimo, recebeu mais um selo.
Desta vez, foi o selo Vale a pena ficar de olho nesse blog!, das mãos da nossa amiga Nina.
Hoje o selo é publicado aqui, com um enorme agradecimento à nossa autora que, efetivamente,
fez por merecê-lo, pois possui um blog extremamente versátil e bem elaborado,
com posts muito interessantes, fazendo jus ao nome: Apenas o Interessante.
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Devo indicar 10 blogs. Aí estão:
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Quero que Você Leia
Gosto de escrever e não abro mão de colocar no papel bobagens, aquelas que todo mundo um dia já pensou ou escreveu. Pelo menos se não divertir, serve para reflexão.
Artes, Letras e Saúde
Um lugar para desenvolver um novo olhar em relação às coisas da vida, seja na arte, na literatura ou na saúde.
Bruno D’Almeida - Um escritor comendo pelas bordas. Todo domingo uma nova crônica.
Aqui você lê textos literários e outros pensamentos imperfeitos.
blogdafatinha
Minhas divagações, perplexidades e indagações.
Querido Brógui
As coisas mais sem-graça da vida podem ser muito engraçadas também
Blog do Gio
Um engenheiro que gosta de Letras, um letrista que gosta de cálculos, um (não tão) calculista que gosta de música. Metido a escritor, metido a crítico, metido a compositor... de tudo o que sai, alguma coisa se aproveita.
Fazendo Arte
Blog é destinado aos apreciadores da arte, aquela sem compromisso, aquela cujo único objetivo é expressar os sentimentos, seja na poesia, nas citações, nas histórias pitorescas ou até mesmo nas pinturas em tela, enfim nas próprias vivências...
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O Kbçapoeta
A arte urbana de Cuiabá, música, poesia e ácidas opiniões.
O Preço do Aluguel
Um dos blogs de Luiz de Almeida Neto, em que ele registra suas vivências e reflexões.
Não se Envolva
Blog em que Ninguém Envolvente registra suas opiniões e vivências.
S.Ribeiro_Poesia
Crôniquetas de um longo (louco) e novo poeta
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Regras para postagem:
- Exiba a imagem do selo que você acabou de ganhar.
- Poste o link do blog que te indicou (muito importante) (no caso aqui: Duelos Literários, de shintoni).
- Indique 10 blogs de sua preferência, avise aos seus indicados e publique as regras.
- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.
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As Nossas Palavras XXII - por Alba Vieira

Se lhe parece que a felicidade vai demorar muito a chegar, pense que o sofrimento não ficará para a eternidade. O universo espera somente que você dê o primeiro passo.



Visitem Alba Vieira
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As Nossas Palavras XVI - por Gio

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ACRÓSTICO I


Chances, todos nós iremos ter -
A diferença é quais delas enxergamos:
Prêmios virão, depois de certo esforço,
A quem muito lutou para chegar ali.
Consequências podem ser boas ou ruins,
Isso depende somente dos seus atos:
Douradas flores para os homens de bem;
Amargos castigos a quem semeia a maldade.
Digo: fácil é fugir através de uma navalha,
Escabroso mesmo é peitar a vida!
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Visitem Gio
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Férias Diferentes - por Adir Vieira

Meu tempo anda corrido
Não sei o que faço de mim
No momento eu só brinco
Mesmo sem estar a fim
Meu amor, coitado,
quase que fica de lado
sem meus dengos tão constantes,
mas o que fazer nessa hora
em que os apelos são vibrantes...
Ele também entra na roda
por insistência e por fazer questão,
mas dá um cansaço louco
acompanhar os arroubos
da menina em profusão...
Ver e rever os filmes,
programas loucos de fadas,
novelas de adolescentes,
jogos vários a toda hora...
Nossa mente volta no tempo
e rimos a dar com o pau,
quando amanhece o dia,
não sabemos o seu final...
Mas uma coisa é certa,
quando ela vai embora
fica um vazio da festa
que só ela faz, quando está!



Visitem Adir Vieira
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A Turma do Baculejo - por Esther Rogessi

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Ai! Sujou...
Pobre e mal vestido, maltrapilho sei que sou,
Sigo perdido no mundo, sem afeto, sem família,
Sem terra e sem teto, à procura de guarida...
No mundo sou andarilho suplício sou pro doutor...
Que me olha em desconfiança põe logo a mão no bolso
Temendo ser assaltado, pois, tem algo de valor...

Ai! Sujou...
Vejam só como é que é: quero trabalho não encontro
Pra comer coloco um banco na feira pra negociar...
Porém, no meio dia, grande é a agonia, fiscal pra lá e cá...
Minha renda vai inteira pro bolso dos tais malandros
na cintura um três oitão... cheio de pose coisa e tá
Trabalho noite e dia pros animais alimentar...

Não tenho nenhuma instrução, não recebi educação,
não leio e nem escrevo, porém, burro eu não sou!...
Para que eu ser doutor? Medito e logo eu vejo...
Fiscais como não há iguais, fareja osso em meu bolso
... Sei que educação é de berço, está no rico e no pobre,
está na plebe e no nobre... Da missa só conto um terço,
De berro na mão, não escapa nem meu cão, da turma do baculejo




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