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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Raia o Sol Após Cada Tempestade - por Esther Rogessi

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Assim é o ser humano. Apega-se a coisas e pessoas... Cria raízes!

Terra fértil sempre pronta a produzir, a fazer brotar... Boa terra!

Bons frutos dela saem e os que bons não são... Faz parte! Assim são as árvores, por melhores que lhes sejam os frutos haverá sempre alguns que não passarão na seleção. Porém o seu objetivo é bom! É servir! Saciar a fome, produzir aconchego e descanso.

Também é nascente... A saciar a sede em ouvir, aprender, apreender, semear, se alegrar em ver o jovem broto surgir, a viçosa mudinha, resultante de sua obra: ‘A Semeadura’, que requer dedicação, crédito e esperança... De repente, sem que saibamos o porquê, vem a formiga a destruir o belo: os nossos sonhos, quando não... A água! A inundação! A enchente arrasta o concreto, os nossos planos, sonhos... No momento não entendemos, pois a dor da aparente perda não nos deixa ver além, na mesma direção do angular de Deus!

Deus! Que jamais agirá inconsequentemente...

O tempo, que julgamos ter perdido na construção de algo e que as águas, sem aviso prévio, arrebataram de nós, levando-nos o que julgávamos nosso, deixou-nos incutido o aprendizado que jamais será arrastado pelas águas, nem extinto pelo fogo; a boa árvore será sempre frutífera e estará propensa após cada podagem a dar novos frutos: serôdios e temporãos... Alimentará sempre a quem a ela vier e o desejar.

A argila precisa de água para ser moldada! E, logo após, do fogo para se tornar resistente e capacitada a receber em si... Sem desmanchar!...

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É Hora de Gritar! - por Thiago de Sá

Uma voz ecoa
Um grito voa.
Breve, suave
Sonoro frisson
Que no meio de nós vive!
A voz distorcida se mostra
Em meio ao mais perfeito caos.
Martela, martela…
Nos meus ouvidos as dores do silêncio.
Dores da vida
Que vivem em nós, a falta do pão.
Humanidade entregue aos corpos,
Aos trapos baratos
Em um covil desalmado!
Voz doente
Que conduz seus escravos para o precipício.
Aliena alienados loucos varridos.
Gritam desordenados, Desalmados!
Longe de tudo.
Longe do tempo.
Da verdade nua e crua.
Respire, respire
Inspire o que há de melhor.
Ainda encontro
Na minha voz o consolo
E a forma verdadeira de amar.



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